segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Novo código florestal (Benéfico ou maléfico?)

Os ecossistemas ficarão fragilizados com graves consequências para as funções biológicas e climáticas das florestas. A precipitação é a principal fonte de água na bacia amazônica; cerca de 50% dessa precipitação depende da evaporação e da transpiração da cobertura vegetal. Por outro lado, cerca da metade da precipitação incidindo na bacia é transformada em descarga, indo primeiramente para os pequenos riachos, os igarapés. A trama de pequenos igarapés da bacia amazônica alimenta os grandes rios com seu fluxo de água de diferentes propriedades químicas. Por sua vez, esses igarapés são margeados por florestas que alimentam os organismos aquáticos, mostrando a íntima relação e mútua dependência entre água, floresta e organismos na Amazônia. Devido a diferenças ao longo do ano no volume da precipitação, o nível dos grandes rios flutua sazonalmente com uma amplitude da ordem de 10 metros na Amazônia Central, podendo chegar a quase 15 metros em outras áreas, implicando uma expansão da cheia de quilômetros nas planícies alagáveis marginais e suas florestas.

No pico da fase de águas baixas, as áreas alagáveis podem ser reduzidas a apenas 20% da área total inundada durante o pico das cheias. Contudo, elas contribuem com 30% do balanço total de água do canal principal do rio, pois a capacidade de estocagem das áreas alagáveis, desde que mantidas com suas florestas associadas, é bem superior à do canal principal. Em nenhum outro lugar do planeta são encontradas florestas que toleram períodos de inundação tão longos, de até 270 dias ao ano, como aquelas encontradas nas áreas alagáveis ao longo dos grandes rios amazônicos. Todos os anos, durante as cheias, quando a água invade as margens laterais, as árvores passam a fazer parte dos corpos de água por vários meses, tendo suas raízes, troncos ou mesmo as copas inteiramente recobertas pela água dos rios associados. Essa vegetação é adaptada a tal situação de inundação, compondo florestas únicas no mundo, com a maior biodiversidade registrada para esses ambientes.

Potencial Hidráulico


A bacia Amazônica tem grande potencial hidráulico, graças aos afluentes que percorrem as áreas mais elevadas e desniveladas, formando quedas-dágua, que podem ser usadas em usinas hidrelétricas. Entre as hidrelétricas construídas na bacia Amazônica, destacam-se: Samuel, no rio Jamari, em Rondônia; Balbina, no rio Uatumã, no Amazonas; Curuá-Una, no rio de mesmo nome, no Pará; e Coaracy Nunes, no rio Araguari, no Amapá. 

Além de muitos rios, a região Norte possui pequenos cursos de água que recebem denominações locais: 


♦ Furo – comunicação natural entre dois rios ou entre um rio e uma lagoa de várzea (lagoa formada na época da cheia do rio). 


♦Paraná-mirim – braço de rio que contorna ilhas fluviais. 


♦ Igarapé – rio estreito que percorre as áreas mais elevadas e por onde se penetra na selva. 


A imensa rede hidrográfica é muito importante para a vida econômica e social do Norte. As principais cidades da Região estão situadas às margens dos rios, pelos quais circulam muitas mercadorias. Além disso, suas águas constituem fonte de alimento para boa parte da população, por meio da pesca.


Importância Econômica



A bacia hidrográfica amazônica é a maior bacia do mundo. O rio amazonas e grande parte de seus afluentes são navegáveis . E é também a mais importante via de comunicação.E tem o maior potencial elétrico do país,mas ele não é plenamente utilizado . O transporte hidroviário representa um dos principais meios de comunicação , isso porque outro tipo de transporte não é viável : a construção e conservação de rodovias esbarram : no elevado índice pluviométrico e também nos enormes vazios demográficos presentes na região .

A bacia mencionada exerce uma grande importância para o sustento de muitas famílias ribeirinhas que vivem da pesca nos diversos rios contidos nela . Diante dos dados apresentados , é inegável a imensa importância que a Bacia Amazônica representa para o Brasil e até mesmo para o mundo , especialmente para o povo local .


Principais Afluentes


O Mapa da hidrografia é possível notar a existência de inúmeros rios tributários do Amazonas. Em toda a extensão da bacia chegam aproximadamente 1.100 rios formando um imenso labirinto que deslumbra os visitantes em suas viagens. Alguns dos principais afluentes do rio Amazonas são:

Margem direita     

Rio Javari: Esse rio nasce na Serra da Contamana (400 metros de altitude), com o nome de Jaquirana, servindo seus 1.180 quilômetros de extensão de limites entre o Brasil e Peru, banhando o município de Benjamim Constant. É muito sinuoso em em sua foz possui as ilhas de Islândia e Petrópolis. Mesmo atravessando uma região inóspita com população escassa, é navegável por embarcações de pequeno e médio porte. Inicialmente segue na direção Nordeste até a confluência com Bará a partir de onde denomina-se Javari. Daí até proximidades de Envira assume a direçao Norte e depois corre novamente pelo Nordeste  desaguando no Solimões junto a cidade de Atalaia do Norte.    

Rio Jutaí: Com sua nascente próximo a região banhada pelo Ipixuna, afluente do Juruá possui passagens estreitas e águas barrentas.


Rio Juruá: Nascendo no serro das mercês ( Serra da Contanama) a 453 metros de altitude, é um dos mais importantes afliuentes da Amazônia, por ser bastante caudaloso e o mais sinuoso da região. Possui 3.283 quilômetros de extensão e a largura na foz, em fente a Ilha Consciência, próximo da Vila de Tamaniquá ( 511 milhas de Manaus), varia de 350-400m. Banha as cidades de Carauari, Juruá, Eirunepé, Itamarati, Ipixuna e Canamari. De sua foz até o rio Tarauacá a largura média é de 140 metros, caindo para 100-120 metros nos estirões e 80-120 metros nas curvas. Seu leito pode sofrer variações entre 8-16 metros no nível das águas entre a vazante e a enchente, respectivamente. Mais de 1000 quilômetros de seu curso sao navegáveis durante a cheia ( janeiro e fevereiro). No período da seca ( maio a setembro) a navegação se restringe a 136 milhas de sua foz. Seus inúmeros tributários são itntensamente navegáveis durante boa parte do ano, pois no verão surgem em alguns baixios que impedem o tráfego.    


Rio Madeira: Com 3.240 Km, é o mais notável afluente do Amazonas, nascido da junçào dos rios Mamoré e Guaporé, em frente a Cachoeira "Madeira", formada  por grandes rochedos e ilhas, como também por entulhos trazidos durante as enchentes. Pode ser navegável de sua foz até a cabeceira de Santo Antônio na divisa com os estados do Amazonas e Mato Grosso. O principal braço do Madeira desagua no Amazonas com cerca de 50 km a montante da cidade de Itacoatiara. Em suas águas barrentas carrega restos de árvores, terras caídas, balsedos e matupás, principalmente na enchente, o que inspira muito cuidado, pois por ele trafegam centenas de embarações. Durante as estiagens emergem bancos de areia que mudam de direção nas cheias e baixos que obrigam os práticos a reduzir a velocidade das embarcacões.    


Rio Purus: Com águas barrentas iguais a do Solimões e variando de cor conforme a época da enchente ou vazante, esse rio nasce com o nome de Pucani a uma altitude de 500 m, na serra de Contamana que o separa da bacia do rio Ucayalli. Seus principais formadores são os riachos Curiuja e Cujar. É um rio bem extenso considerando que possui cerca de 3.325 km de extensão.     

Rio Tefé: Surgindo das terras altas entre os rios Tapauá e Juruá, corre em direção Nordeste, recebendo águas dos lagos e de inúmeros igarapés.     

Rio Coari: Durante a maior parte do ano a navegação é intensa, embora em alguns momentos só trafeguem pequenas embarcações.     


Margem Esquerda    

Rio Napo: É um rio de aproximadamente 1.130 km de extensão que nasce no Equador, atravessa o Peru e desagua na margem esquerda do rio Solimões ou rio Amazonas. Sua fonte está localizada nos Andes, Monte Cotopaxi, a 4.270 metros de altura, mais exatamente a 0º 40' Sul, 78º 25' Oeste.

Rio Içá ou Putumayo: Afluente do Amazonas, com a maior parte de seu percurso no estado brasileiro do Amazonas. É paralelo ao rio Japurá. O Içá possui 1.645 quilômetros de extensão, nasce nos contrafortes andinos do Equador com o nome de Putumayo, corre em direção sudeste, faz a divisa entre a Colômbia e o Peru, percorre terras colombianas e, com 310 km aproximadamente, adentra o território brasileiro, no estado do Amazonas, quando passa a se chamar Içá. Desagua no rio Amazonas próximo a cidade de Santo Antônio do Içá, com uma desembocadura de 700 metros de largura aproximadamente e uma altitude, neste ponto, de 55 metros. É navegável quase na totalidade.


Rio Negro: É o maior afluente da margem esquerda do rio Amazonas, o mais extenso rio de água negra do mundo, e o segundo maior em volume de água — atrás somente do Amazonas, o qual ajuda a formar. Tem sua origem entre as bacias do rio Orinoco e Amazônica, e também conecta-se com o Orinoco através do canal de Casiquiare. Na Colômbia, onde tem a sua nascente, é chamado de rio Guainia. Seus principais afluentes são o Rio Branco e o rio Vaupés que disputa ser o começo do rio Orinoco junto com o rio Guaviare, drena a região leste dos Andes na Colômbia. Após passar por Manaus, une-se ao rio Solimões e a partir dessa união este último passa a chamar-se rio Amazonas.

O rio Negro é navegável por 720 km acima de sua foz e pode chegar a ter um mínimo de 1 m de água em tempo de seca, mas há muitos bancos de areia e outras dificuldades menores. Na estação das chuvas, transborda, inundando as regiões ribeirinhas em distâncias que vão de 32 km até 640 km.

Encontro das águas do rio Negro com rio Solimões

Rio Jari: É um rio que banha os estados brasileiros do Pará e Amapá desaguando no Rio Amazonas. Rio deveras importante na colonização da Calha Norte do Rio Amazonas servido de via de transporte da castanha e de outros produtos extraídos das florestas da região. Possui grande potencial hidroelétrico na região de Santo Antonio da Cachoeira e Itapeuara.   

Rio Paru: É um dos rios que banha o estado do Pará, no Brasil. Nasce na serra de Tumucumaque, na fronteira com o Suriname, cruzando em toda a sua 

extensão o município de Almeirim no Pará, até desaguar na margem esquerda do rio Amazonas. Em seu curso superior e médio cruza as nações dos povos Apalaí e Wayana. Possui ainda em seu curso a Cachoeira Acutumã. Não confundir este rio com o rio Paru do Oeste, que nasce próximo ao Paru, mas deságua no rio Trombetas, afluente do Amazonas, e que serve de divisa entre os municípios de Óbidos e Oriximiná, também no Pará. Este último, em seu curso, atravessa as nações dos Tiriós e dos Zoé.

Localização Geográfica


A localização e orientação geográfica são elementos que proporcionam ao aluno entender a espaço em que vivem e fazem relação com outros elementos.Para um bom entendimento de localização geográfica e indispensável a localização de mapas.
          Como todos sabem (ou quase todos)a maior bacia hidrográfica do planeta e a bacia Amazônica,tendo suas vertentes delimitadas  pelos divisores de água da cordilheira dos Andes pelo planalto das Guianas e pelo planalto Centra.Seus principais rios nasce no Peru,com o nome de Maranõn , e passa a ser denominado Solimões da fronteira brasileira  até o encontro do Rio Negro,assim recebendo o nome de Amazonas. É o rio mais extenso (total de 7.100 km²)e de maior volume de água do planeta com uma drenagem  de 5,8 milhões de km²,sendo 3,9 milhões no Brasil.Esse fato explicado pela presença de afluente sem ambos os lados,por estarem em dois hemisférios (norte e sul),permitindo a dupla captação das cheias do verão.O afluentes do rio Amazonas nascem,em sua maioria,nos escudos do planalto das Guianas e brasileiras na Venezuela,Colômbia,Peru e Bolívia,possuindo,assim a maior potencial hidrelétrico disponível no país. No Brasil,abrange os estados do Amazonas,Pará,Amapá,Acre,Roraima,Rondônia e Mato Grosso.Como é atravessado pela linha do Equador o Rio Amazonas apresenta afluentes nos dois hemisférios do planeta.
Rios que formam a bacia:
1. Rio Amazonas 2. Rio Solimões 3. Rio Negro 4. Rio Xingu 5. Rio Tapajós 6. Rio Jurema 7. Rio Madeira 8. Rio Purus 9. Rio Branco 10. Rio Juruá 11. Rio Trombetas 12. Rio Uatumã 13. Rio Mamoré

Principais Características


A Bacia Amazônica é a maior bacia hidrográfica do mundo com 7,05 milhões de quilômetros quadrados. Deste total, aproximadamente 4 milhões de km2 estão em território brasileiro (região norte). Ela também esta presente nos territórios da Bolívia, Peru, Venezuela e Colômbia.

A Bacia Amazônica começa no território peruano como o rio Vilcanota. este rio, ao entrar em território brasileiro, ganha o nome de Solimões. Ao encontrar-se com o rio Negro, recebe o nome de Amazonas.

A Bacia Amazônica possui comunicação com a Bacia do Orinoco, através do Canal do Cassiquare.

Tendo o rio Amazonas como a espinha dorsal da bacia, ela conta com grande quantidade de afluentes e canais, criados pelo processo de cheia e vazante.

Um outro destaque desta Bacia Hidrográfica é a grande quantidade de rios navegais. No total, cerca de 22 mil quilômetros de rios recebem embarcações, facilitando o transporte de pessoas e mercadorias na região. A hidrovia do rio Madeira, inaugurada em 1997, possibilita o transportem principalmente de gêneros agrícolas, entre Porto Velho e Itacoatiara.